O Santander (SANB11) teve alta de 41,2% no lucro líquido recorrente do primeiro trimestre, para R$ 3,02 bilhões, informou o banco nesta terça-feira (30).

O resultado superou expectativa média de R$ 2,89 bilhões apurados junto a analistas do setor.

No lucro societário, o Santander ficou em R$ 2,936 bilhões entre janeiro e março, com alta de 38,6% na margem e 42,6% ante igual intervalo de 2023.

O banco contabilizou margem financeira bruta de R$ 14,790 bilhões no primeiro trimestre, com alta de 7,3% no trimestre e 14,5% em 12 meses.

As despesas líquidas com provisões para devedores duvidosos (PDD) ficaram em R$ 6,043 bilhões, com queda de 11,6% no trimestre e 10,7% em 12 meses.

As receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias atingiram R$ 4,886 bilhões, com queda de 2,4% no trimestre e alta de 12,8% em 12 meses. Já as despesas gerais totalizaram R$ 6,297 bilhões, com queda de 4,3% no trimestre e alta de 5,0% em 12 meses.

O retorno sobre o patrimônio (ROE) – excluindo ágio – ficou em 14,1% no primeiro trimestre, ante 12,3% no quarto trimestre e 10,6% no primeiro trimestre do ano passado. O índice de Basileia ficou em 14,5%, de 14,5% e 13,8%, na mesma base de comparação.

Segundo o Santander, foram 65,8 milhões de clientes em março, 65,9 milhões em dezembro e 61,6 milhões um ano antes.

Da base total, 31,1 milhões são clientes ativos, com queda de 5% no trimestre e 2% em um ano. Já 8,9 milhões são clientes vinculados (aqueles que consomem seis ou mais produtos), com queda de 2% no trimestre e expansão de 4% em um ano.

De acordo com o banco, a inadimplência permanece controlada, “com destaque para a inadimplência de curto prazo em pessoa física, que alcançou o melhor patamar desde o primeiro trimestre de 2022.

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