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Santander (SANB11): hora de comprar, manter ou vender?

Imagem: Divulgação

De acordo com o relatório do RI, o Santander (SANB11) apresentou crescimento nas carteiras de crédito pessoa física (+7,9%), com destaque para consignado (+16,8%), cartão de crédito (+7,8%) e crédito rural (+22%). No entanto, houve uma estabilidade na carteira de crédito PJ (+1%). “Com as novas safras das carteiras de crédito do banco apresentando melhorias significativas, a companhia pôde reduzir despesas com provisão e manter uma queda constante nos índices de inadimplência nas faixas de 15 a 90 dias (3,8% no 1T24 ante 4,5% no 1T23).”

Para a empresa, o melhor ganho de rentabilidade veio de setores mais estáveis e rentáveis, como seguros e serviços, ao contrário do crédito, “que possui bastante impacto quando há melhoria/piora da economia”.Com as despesas gerais sob controle, o lucro líquido do Santander totalizou R$ 3,021 bilhões.

O que esperar de Santander (SANB11)?

Apesar de uma melhoria significativa nos resultados, bem como uma recuperação da rentabilidade, o Santander ainda está aquém dos seus concorrentes.  Pra fazer uma comparação, o ROE atual de Itaú Unibanco (ITUB3) e Banco do Brasil (BBAS3) está em 21,2% e 22%, respectivamente; o do Santander está em 14,1%.

“Há uma grande expectativa de melhoria nos resultados dos bancos ao longo do ano devido às reduções no PDD, bem como uma retomada no volume de carteiras de crédito. No entanto, achamos que a rentabilidade do Santander está muito aquém de seu maior par privado, o Itaú.”

Proventos – O dividend yield atual de SANB11 é de 5,73%. A companhia não anunciou novos pagamentos de proventos. 

Ágora diz que estratégia do banco vale a pena 

Para os analistas da Ágora, o Santander Brasil realizou uma dolorosa, mas necessária, limpeza de seu balanço entre 2022 e 2023, “reduzindo drasticamente o crescimento de seus empréstimos para melhorar a qualidade dos ativos”. Mas para eles, há sinais de que a estratégia está valendo a pena, uma vez que o banco registrou uma melhora significativa na lucratividade no 1T24. A

“Após quase dois anos difíceis, digerindo empréstimos ruins e receitas fracas, vemos o Santander Brasil de volta ao caminho para entregar rentabilidade (ROEs) de 16 a 17,5% em 2024 e 2025, acima da média dos últimos seis trimestres de 11,9%. Assim, estamos aumentando nossas estimativas de lucro líquido em 5,8% para R$ 14 bilhões estimados para 2024 e 8,0% para R$ 16,9 bilhões para 2025, 8,8% e 6,7% acima das estimativas do consenso para 2024 e 2025.” 

Os analistas elevaram a recomendação em dois níveis, para Compra (de Venda), impulsionado por uma perspectiva de rentabilidade mais elevada, juntamente com um valuation atraente. Segundo eles, há uma combinação boa de crescimento mais rápido dos empréstimos; um mix mais adequado; maiores ganhos de Tesouraria; e um menor custo de risco, que já começou a mostrar tendências positivas no 1T24. 

“As units SANB11 ainda estão sendo negociadas com descontos de 20% e 22% em relação à média histórica, a múltiplos de 1,2x o P/VPA estimados para 2024 e 7,7x o P/L para 2024, apesar de seu desempenho ter superado os pares nos últimos três meses. Portanto, elevamos nosso preço-alvo para o 2024 para R$ 37,00/unit (de R$ 32,00), com um potencial de valorização de 28% em relação ao preço atual.”

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Cátia Chagas

Editora e produtora de Conteúdo do Portal Acionista e Clube. Foco em mercado de capitais; empresas e ESG. Atua também em Jornalismo de Produto (certificada pelo Knight Center for Journalism in the Americas). Jornalista graduada PUCRS; Especialização em Comunicação Política pela UNISC; MBA em Comunicação e Marketing para Mídias Sociais na Universidade Estácio de Sá; Especialização em Gestão e Governança Corporativa aplicada a práticas ESG. Com passagem pelos veículos G1RS; GZH e Grupo Sinos.
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Editora e produtora de Conteúdo do Portal Acionista e Clube. Foco em mercado de capitais; empresas e ESG. Atua também em Jornalismo de Produto (certificada pelo Knight Center for Journalism in the Americas). Jornalista graduada PUCRS; Especialização em Comunicação Política pela UNISC; MBA em Comunicação e Marketing para Mídias Sociais na Universidade Estácio de Sá; Especialização em Gestão e Governança Corporativa aplicada a práticas ESG. Com passagem pelos veículos G1RS; GZH e Grupo Sinos.

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