A partir do dia 30 de janeiro, técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) percorrem as lavouras das regiões produtoras de Santa Catarina para iniciar os trabalhos de mapeamento de soja no estado. A atividade é feita com base em sensoriamento remoto, que utiliza imagens da superfície da Terra captadas por satélite. O trabalho tem como objetivo localizar in loco as áreas cultivadas com a soja, além de coletar informações de outros cultivos, sobre o desenvolvimento e o progresso da safra do grão no estado.
A ação pretende também aprimorar as estimativas de área e o acompanhamento da safra agrícola, com a colaboração do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). A operação de campo integra um conjunto de quatro etapas do trabalho geral de mapeamento da soja em Santa Catarina. Na primeira fase, foi realizado o processo em escritório com a identificação de áreas cultivadas e o sorteio de pontos de verificação.
Durante essa etapa, as equipes da Conab identificam as lavouras em espaço amostral definido por sorteio aleatório, seguido de metodologia por sensoriamento remoto com a colaboração do Inpe e da Epagri. As principais informações coletadas baseiam-se no registro e na localização geográfica dos cultivos de soja, a identificação de outras culturas e as fases das lavouras.
Ao todo, foram sorteados 26 blocos no estado, cada um deles com 20 pontos. Desses, apenas os pontos classificados como de cultivo agrícola nas imagens de satélite serão verificados. Após essa apuração, será consolidado o mapeamento e a estimativa da área. A expectativa é que os trabalhos de campo sejam finalizados até março, contemplando todas as regiões produtoras no estado.
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