A combinação da estiagem com as medidas de isolamento social decorrentes da pandemia de coronavírus (COVID-19) impactou na produção de hortifrutigranjeiros na Grande Florianópolis. De acordo com o levantamento feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a perda na produção, nos últimos dois meses, foi em média de 50% nos municípios que compõem o chamado cinturão verde da Grande Florianópolis.

Pela avaliação da Conab, o impacto não foi maior porque parte dos produtores tem sistema de irrigação próprio e contratos de entrega da produção preestabelecidos. Os produtos mais afetados, segundo o levantamento, foram tomate, batata, aipim, cenoura, beterraba, repolho, couve-flor e brócolis.

Além das medidas adotadas pelo estado para combater o contágio pelo coronavírus, Santa Catarina enfrenta um forte período de seca desde o começo do ano, o que tem dificultado a produção de hortifruti. Seguindo as diretrizes estabelecidas, a Conab fez o levantamento das perdas do setor e dos reflexos do isolamento social no setor produtivo.

O estudo foi feito em parceria com as secretarias municipais de agricultura da região e com a Empresa de Extensão Agropecuária do Estado de Santa Catarina (Epagri). Integram o cinturão verde os municípios de Antônio Carlos, Biguaçu, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz, Águas Mornas, São Bonifácio e Rancho Queimado.

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