Riscos nos investimentos podem ser definidos como a probabilidade de perda ou ganho numa decisão sobre onde você vai colocar o seu dinheiro. Basicamente, se trata do grau de incerteza do retorno da aplicação.

Normalmente, o risco tem relação direta com o nível de renda do investimentos, isto é, quanto maior o risco, maior o potencial de renda do investimentos. Neste caso, o profissional desta área, dedica-se para tentar identificar se o risco de aplicar em determinado ativo compensar para o determinado retorno que é oferecido.

Para entender um pouco mais sobre onde encontrar bons investimentos altamente recomendados, veja por aqui.

Tipos de Riscos nos Investimentos

Risco de Mercado: é o risco de perdas resultantes de variação dos preços de mercado dos ativos. O desvio padrão é a principal medida de risco do mercado, sendo o risco de mercado representado pela volatilidade (oscilação).

Neste caso, um bom exemplo seria o mercado de ações.

Risco de Liquidez: trata-se da capacidade de transformar o ativo aplicado em dinheiro, quanto mais rápida for essa conversão, mais líquido será o investimento.

Como exemplo, temos que o investimento em imóveis físicos possui maior risco de liquidez do que investir em Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs).

Risco de Crédito: pode ocorrer entre diferentes formas. Via a incapacidade da outra parte honrar o contrato de dívida; em forma de atraso nos pagamentos dos valores contratados; migração de crédito, isto é, a mudança de avaliação da probabilidade de pagamento do contrato por parte dos avaliadores de crédito (como as agências de rating); e a renegociação do contrato de forma forçada, via estresse, impondo perdas ao credor.

Exemplo: CDB possui risco de crédito, por outro lado, as ações não possuem risco de crédito.

Risco de Sistemático: é a parte da volatilidade do ativo que tem sua origem em fatores comuns a todos os ativos do mercado. Por exemplo, determinado resultado das eleições presidenciais afeta, em maior ou menor grau, todos os ativos do mercado.

Risco não sistemático ou específico: é a parte da volatilidade do ativo que tem sua origem em características específicas do próprio negócio. Como exemplo, é o caso de algum acidente em alguma indústria em que apenas as ações da respectiva empresa sofrerá o impacto negativo.

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