A diferença entre o risco Idiossincráticos e Sistemático está na forma como ele impacta os seus investimentos. Enquanto o primeiro se trata de temas microeconômicos o outro se trata de temas macroeconômicos.

Na prática, você pode usar para contribuir na diversificação da carteira, uma técnica amplamente utilizada para reduzir o risco através da alocação dos recursos em diversas alternativas diferentes de investimento. Assim, você se permite buscar retornos mais elevado assumindo menor nível de risco.

Basicamente, há dois componentes importantes que envolve a relação da diversificação com os riscos de mercado, que são: os riscos idiossincráticos (associados a um mercado específico, setor ou segmento) e os riscos sistemáticos (atribuídos às variáveis macroeconômicas).

No entanto, é importante destacar que a diversificação não elimina completamente os riscos.

Para entender um pouco mais sobre onde encontrar bons investimentos altamente recomendados, veja por aqui.

Risco Idiossincrático e Sistemático

O Risco Idiossincrático, é aquele que pode ser diminuído ao máximo através da diversificação. Trata-se daqueles que atinge apenas setores e ativos específicos, podendo ser eliminado através de uma composição adequada na carteira de investimentos.

Por outro lado, o Risco Sistemático, está associado à eventos que podem atingir todos os ativos, como a variação das taxas de juros, câmbio ou qualquer outro evento extraordinário que afete o mercado como um todo. Neste caso, a composição da carteira não é capaz de eliminar os riscos, contudo, a qualidade dos ativos escolhidos podem proporcionar diferentes desempenhos no período de retomada.

Exemplo de Diversificação

Durante o período de crescimento econômico, as empresas voltadas para o mercado interno, geralmente, tendem a apresentar valorização de seus ativos, resultando em bons rendimentos. Por outro lado, em períodos de crise, as companhias voltadas ao mercado externo, possivelmente, tendem a performar melhor.

Neste sentido, observando a flutuação no nível da atividade econômica, por exemplo, podemos considerar a aquisição de empresas voltadas ao mercado interno e externo para reduzir o risco de investimento e aproveitar as tendências do cenário. Contudo, sabemos que no Brasil o crescimento econômico também depende do cenário externo, implicando em determinadas limitação a aplicação desta estratégia de forma exclusiva.

Com um olhar microeconômico, podemos observar aquelas empresas que aproveitam períodos sazonais. Por exemplo, as empresas que vende cobertores no inverno e as que vendem ventiladores no verão. Provavelmente, uma venderá mais em períodos mais frios e a outra terá elevação nas venda em períodos de mais calor.

O importante aqui é demonstrar que a composição de uma carteira diversificada, permite você ganhar em diferentes cenários, mesmo isso possa resultar em menor retorno. O objetivo da diversificação é diminuir os riscos de estar 100% exposto à uma única estratégia.

A tarefa dos gestores de Fundos ou daqueles que buscam construir uma carteira por conta própria, é justamente encontrar o equilíbrio para diluir os risco sem comprometer em excesso os retornos.

Para isso, oferecemos dentro do Clube Acionista, diversas carteiras recomendadas e cartas dos gestores para você comparar cada estratégia e montar a melhor composição de acordo com as suas expectativas.

Veja outros conceitos importantes em nosso glossário! Confira por aqui.


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