Como parte da reestruturação, o fundo americano Carlyle se comprometeu a injetar R$ 75 milhões, recursos que serão direcionados para garantir o fluxo de caixa da companhia e o abastecimento das lojas nas principais datas da varejista, o dia das Crianças e o Natal. Os dois eventos são responsáveis por 40% a 50% do faturamento do segundo semestre da empresa.
O Banco do Brasil, Santander e BV têm cerca de 75% dessa dívida. Bradesco, Daycoval, ABC Brasil, Original, Caixa e BIB formam o restante do grupo de bancos credores. Há carência para pagamento das dívidas até o segundo semestre de 2024.
Com a reestruturação, a ideia é que a empresa tenha um fluxo de caixa estável para garantir a perpetuidade da empresa, sem a necessidade de uma nova renegociação com credores. A projeção de Ebitda para esse ano é de R$ 80 milhões a R$ 100 milhões.
A Ri Happy também encaminhou renegociações menores com shoppings. “Já negociamos com todos os grandes grupos, que foram muito parceiros. Temos ainda alguns poucos, que estamos em fase final”, afirmou o CFO da Ri Happy, Ronaldo Pereira Jr. ao Estadão/Broadcast. Ele lembra, porém, que “negociar com shoppings faz parte do dia a dia” das companhias do setor, já que sempre há “ajustes, aumentos, reduções, nova lojas e fechamentos”. Ele garante ainda que os contratos que ainda estão em renegociação representam valores pouco relevantes.
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