Recentemente, o Banco do Brasil (BBAS3) divulgou resultados financeiros impressionantes que atraíram a atenção do mercado. No quarto trimestre de 2024, a instituição registrou um lucro líquido ajustado de R$ 9,6 bilhões, o que representa um crescimento de 1,5% em relação ao mesmo período do ano anterior e 0,7% se comparado ao trimestre anterior. Esses números superaram as expectativas do mercado, que estimavam um lucro médio de aproximadamente R$ 9,41 bilhões, conforme relatórios compilados pela Bloomberg.

A rentabilidade do Banco do Brasil também se destacou, com um retorno sobre o patrimônio líquido (ROAE) atingindo 21,4% no fim do trimestre, acima das previsões do mercado de 20,1%. Apesar desse desempenho, ainda está ligeiramente abaixo do que foi registrado pelo Itaú Unibanco (ITUB4), que reportou ROAE de 22,1% no mesmo período. Essa performance sólida pode levantar a questão: qual é o futuro da instituição, especialmente considerando os desafios que enfrenta?

O que impacta os resultados do Banco do Brasil (BBAS3)

Ainda que os resultados de lucratividade tenham sido positivos, o aumento da inadimplência voltou a ser um assunto de preocupação. O índice de devedores com mais de 90 dias subiu 0,4 ponto percentual em relação ao quarto trimestre de 2023, atingindo 3,32%. Outro ponto relevante são as provisões para devedores duvidosos (PDD), que diminuíram 7,2% na comparação anual, alcançando R$ 9,3 bilhões.

As dificuldades que o Banco do Brasil enfrenta estão fortemente ligadas ao setor do agronegócio, onde já se observa um aumento significativo nos calotes. Este setor, especialmente vulnerável a flutuações no preço das commodities e a eventos climáticos extremos, tem pressionado a qualidade dos ativos do banco. No entanto, a CEO Tarciana Medeiros permanece otimista. Segundo a executiva, as condições devem se reverter em 2025, com o agronegócio voltando a contribuir positivamente para a expansão da carteira de crédito da instituição.

Perspectivas para 2025

A perspectiva do Banco do Brasil para o próximo ano é robusta. A instituição projeta alcançar um lucro líquido na faixa de R$ 37 bilhões a R$ 41 bilhões e um crescimento da sua carteira de crédito entre 5,5% e 9,5%. Esta expectativa é apoiada por um gerenciamento cuidadoso e um foco em soluções adequadas ao contexto econômico brasileiro.

Além do foco no crescimento, o Banco do Brasil anunciou a distribuição de aproximadamente R$ 776,3 milhões em dividendos e cerca de R$ 1,95 bilhão em juros sobre capital próprio (JCP) aos acionistas. Cada ação do BBAS3 deverá render em torno de R$ 0,136 em dividendos e R$ 0,34259 em JCP, com a data base para recebimento marcada para 11 de março de 2025.

Por que o Banco do Brasil é uma opção a considerar?

O Banco do Brasil, com suas operações consolidadas e retorno competitivo, representa uma oportunidade interessante no contexto atual do mercado. O desempenho positivo correspondente ao cenário desafiador pode ser um indicativo da resiliência da instituição. O foco em inovação e sustentação dos serviços tem colocado o banco em uma posição favorável frente à concorrência.

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