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Destaques dos Resultados:
O volume financeiro capturado aumentou 12,6% em comparação ao 4T18 e 10,7% frente ao 3T19.
A base ativa de clientes atingiu 1,6 milhão, representando um aumento de 17,7% e 4,6% em relação ao 4T18 e 3T19 respectivamente.
A receita líquida no trimestre foi de R$ 2.975 milhões, uma redução de 1,2% em comparação ao mesmo período do ano passado e queda de 6,3% em relação ao 3T19. Em função de uma menor precificação e parcialmente compensando pela maior demanda no pagamento em 2 dias.
Os gastos totais registraram R$ 2.600 milhões no 4T19, um aumento de 20,4% frente ao 4T18 e 10,3% em comparação ao 3T19, devido ao aumento de custos diretamente ligados ao volume transacionado, e a expansão dos negócios da Stelo e da M4U.
O lucro líquido consolidado da Cielo totalizou R$ 242 milhões no trimestre.
Além disso, a companhia anunciou que realizou um acordo com o Bradesco e o Banco do Brasil (controladores da companhia) para que a companhia utiliza a força de vendas dos bancos (agencias) na venda dos produtos e serviços da Cielo.
Impacto: Marginalmente Negativo.
Os dados reportados pela Cielo foram novamente abaixo do esperado pelo mercado. O volume financeiro continua crescendo, suportado pelo aumento nos gastos com ações comerciais para a manutenção da participação de mercado da companhia.
O acordo com os bancos é positivo e pode gerar impacto positivo no curto prazo, mas acreditamos que a medida não altera o quadro geral de competição no setor e a dificuldade da Cielo de melhorar a sua rentabilidade. Seguimos com uma visão reticente da companhia, com recomendação Neutra.
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Cielo (CIEL3) reporta fraco desempenho do 4T19
Diante de uma concorrência mais acirrada e a mudança de estratégia, priorizando ganho de market share em detrimento as margens, nesse 4T19, a companhia teve redução de 68% em seu resultado final. O EBITDA veio 37,8% menor se comparado ao mesmo período de 2018. Além do resultado a Cielo, anunciou a distribuição de JCP no valor de R$ 0,0075 por ação, que ficaram ex nessa sexta-feira.
Acreditamos que suas ações fiquem mais pressionadas dado o fraco desempenho reportado e por terem vindo abaixo das expectativas.
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O ambiente competitivo permanece desafiador.
Ao longo de 2019 a empresa realizou uma reestruturação com foco em três unidades de negócios com base na segmentação de clientes: Grandes Contas, Varejo e Empreendedores, e adicionalmente colocou em prática um novo modelo comercial, contratando mil “hunters” com o objetivo de trazer novos clientes, o que resultou no crescimento de 9% no volume capturado e no incremento de 18% no número de clientes.
Ontem a Cielo anunciou um acordo com seus acionistas controladores (Bradesco e BB), memorando entre as partes estabelece as condições que regulam o programa de remuneração entre a Cielo e os Bancos para a prestação de serviços de intermediação, captação, indicação e manutenção de estabelecimentos comerciais domiciliados nos Bancos junto ao sistema Cielo.
