• Receita Líquida totalizou R$ 185 milhões, 43% inferior ao 2T19;
• NOI atingiu R$ 137 milhões, 52% inferior ao 2T19;
• EBITDA ajustado atingiu R$ 48 milhões, 80% inferior ao 2T19;
• FFO ajustado totalizou R$ 18 milhões, 88% inferior ao 2T19;
• Resultado em nossa visão foi negativo, além da alta queda de Receita Líquida em consequência de altos descontos nos aluguéis; a companhia apresentou um alto nível de provisões para inadimplência e aumento de
custos operacionais;
• Vendas nas mesmas lojas (SSS) continuaram a apresentar recuperação, saindo de -85% em Abrilpara -37% na última semana de Julho;
• Apesar dos números não tão animadores, a BRML conseguiu reduzir suas despesas gerais e administrativas em 10%, mantendo um nível de ocupação em patamares altos (96%, -70 p.p. versus o 2T19), porém, com inadimplência no final de julho em 15%;
• Importante ressaltar que todos os shoppings da BRML se encontram reabertos e operando de acordo com os novos protocolos de segurança; sendo que 5 deles foram reabertos apenas em Agosto.
Impacto: Negativo. O alto nível de descontos e inadimplência apresentado pela BRML deve, a curto prazo, pressionar os preços de aluguel. Além disso, tememos também que a combinação dos fatores previamente mencionados com uma retomada lenta das vendas possa aumentar a vacância da companhia a curto prazo.