Wilson Ferreira Júnior renunciou do cargo de presidência da Eletrobras e isto praticamente coloca um ponto final nas esperanças do mercado quanto à privatização da gigante estatal elétrica.

Muitos que vislumbram investimento em empresas com chances de serem privatizadas, já estavam apostando que o processo avançasse ao longo de 2020. No entanto, com a pandemia, este era o ano decisivo para que a empresa passasse ao controle do capital privado.

O principal entusiasta do projeto e responsável por recolocar a Eletrobras nos trilhos, Wilson Ferreira Júnior justificou sua decisão de abandonar o cargo com um recado de que: em sua avaliação, a privatização não se viabiliza no curto prazo.

Os Ministérios da Economia e Minas e Energia se apressaram em garantir que a privatização se mantém independentemente do contratempo, após a saída do executivo. O conselho de administração da estatal também buscou transmitir a investidores uma mensagem de continuidade: ontem, o presidente do colegiado, Ruy Schneider, condenou “conclusões precipitadas”. Ainda, destacaram que renúncia teve origem em questões de foro íntimo.

Impacto: Negativo. A saída do executivo do cargo de presidência por acreditar que a privatização não deve se consolidar no curto prazo; acaba desanimando o mercado que aguardava ansiosamente pelo seguimento do procedimento. No entanto, o conselho da empresa já buscou transmitir aos investidores uma mensagem de continuidade.

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