A renda fixa está no radar dos investidores. O crescimento econômico mais fraco e a taxa básica de juros (Selic) em patamar elevado podem deixar o investidor perdido.
O cenário projetado por especialistas afirma que a taxa Selic, que iniciou o ano de 2021 em 2%, menor patamar histórico, alcance no ano de 2022 patamares acima de 12%. Além disso, espera-se maior volatilidade nos investimentos em 2022 por causa das eleições, mas isso não significa necessariamente desempenho fraco para os ativos brasileiros. Já o Real deve ser um pouco mais valorizado frente ao dólar com a postura mais firme do Banco Central em relação à inflação.
Diante deste cenário, a XP investimento revelou qual a direção seguir em busca de melhores opções na renda fixa.
Renda fixa
Com o nível atual da taxa básica de juros, o mercado mantém o otimismo em relação ao retorno oferecido pela renda fixa, principalmente na parcela de pós-fixados.
“Os ativos pós-fixados irão capturar a alta da Selic esperada nos próximos meses e, mesmo que os juros venham a cair, ainda assim devem continuar em patamar elevado”, informa a XP, em relatório.
Os títulos atrelados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) também poderiam se beneficiar, ainda que em menor magnitude. De acordo com os especialistas da corretora, os ativos atrelados ao IPCA são uma boa alternativa para proteção contra a inflação, mantendo, claro, o título até o vencimento.
Já em relação aos prazos, para os pré-fixados recomenda-se entre escolher títulos 2 e 3 anos, que trazem maior segurança do que horizontes mais longos.
“Os fundos que possuem ativos de crédito privado devem também continuar a ter um cenário positivo de retornos, talvez com menor intensidade após um período de fechamento dos spreads”, diz a XP.