Conforme o relatório de junho, os analistas do BTG fizeram alterações táticas nas alocações em renda fixa. Em prefixados reduziram a posição over para neutro e em pós-fixado elevaram de 2 notch under para 1 notch under.
“Mesmo vendo prêmios na curva de juros prefixados, entendemos que uma Selic terminal significativamente maior está mais clara neste momento, em comparação àquela imaginada quando montamos a posição 2 under. Em inflação, seguimos com a mesma estratégia”, afirmam.
Mudanças táticas na renda fixa
Sobre pós-fixado: a explicação do BTG é que o CDI real esperado para os próximos anos tende a ser bastante atrativo. Para fins comparativos, é possível que o CDI performe, na média dos próximos dois anos, em IPCA+6% a.a – e sem volatilidade.
“Ainda que esteja no nosso radar a possibilidade de um BC mais leniente com a inflação a partir do próximo ano, entendemos que este CDI real até o final deste ano entregará um bom retorno ajustado ao risco.
IPCA+: seguem um notch overweight na subclasse, “em razão dos elevados prêmios nas taxas de juros reais, que seguem distantes de qualquer nível neutro da nossa economia em um ambiente de corte de juros”.
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Seguem com a duration de 7,5 anos que devem ser “absorvidas por uma estratégia barbell: compra de ativos curtos e longos ao mesmo tempo.”
Prefixados: o BTG reduziu a exposição para o nível neutro, movimento que os analistas estavam sinalizando através do viés negativo da exposição over desde fevereiro.
A decisão ocorreu não pela falta de atratividade da classe, mas pela necessidade de financiar o ajuste na classe pós-fixada e por entender que o mercado de renda variável deve reagir melhor a um potencial fechamento da curva de juros prefixada.
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