Nunca se desejou tanto que a Taxa Selic se aliviasse depois de um ano no patamar de 13,75%. E, enfim, o Copom iniciou o ciclo de cortes em 2 de agosto, para a alegria da maioria. Na Ata, divulgada uma semana depois, mostra que o comitê, como um todo, parece convicto de que o ritmo de 50 p.b. estabelecido é o adequado. Mas com a taxa em 13,25% como ficam os títulos de Renda Fixa, que têm sido a preferência dos investidores e também a recomendação de uma grande parcela dos analistas de mercado? Bem, segundo as análises a seguir, o reinado da Renda Fixa seguirá, como o Acionista vem dizendo há meses. O que muda, agora, é que títulos atrelados ao IPCA e não à Selic são os amais sugeridos.

A tendência da Renda Fixa

Voltando, de acordo com a análise do Itaú sobre a Ata do Copom, o texto estabelece uma barra relativamente alta para a aceleração do processo de flexibilização, “o que exigiria uma reancoragem mais forte das expectativas, uma ampliação mais acentuada do hiato do produto ou uma inflação de serviços substancialmente menor – deixando implícito que, se qualquer uma dessas condições for atendida, a situação pode mudar”.

Assim, neste cenário, os analistas mantêm a projeção de que a Selic encerrará o ano em 11,75% a.a.,“mas não se pode descartar uma flexibilização mais rápida, principalmente no final do ano”, ressaltam.  Além disso, o comitê também indica no documento que espera manter a taxa Selic em território contracionista ao longo do ciclo, “sustentando a visão de que o nível terminal de juros pode ser abaixo de 10,00% a.a., mas não muito”.

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