O relatório da XP Research revela uma perspectiva otimista para a renda fixa, especialmente para títulos atrelados à inflação (IPCA+) com vencimento em cerca de cinco anos. O aumento recente das taxas de juros, com a Selic a 12,25%, e a abertura da curva de juros refletem uma percepção de risco fiscal em deterioração no Brasil. Contudo, recomenda-se atenção a emissões de empresas com alta alavancagem, preferindo ativos pós-fixados que oferecem menor volatilidade.

A taxa de juros real subiu para 7,74% em dezembro de 2024 e os spreads das debêntures indexadas ao CDI aumentaram para 2,33%. Entretanto, o desempenho do mercado secundário mostrou uma elevação nos rendimentos das Treasuries dos EUA, com títulos de dois anos a 4,24% e de dez anos a 4,55%

A XP projeta crescimento do PIB em 2,0% para 2025 e uma taxa de desemprego de 6,8%. A inflação deve ficar em 5,2%, com a Selic projetada em 13,25% ao final de 2025, refletindo uma política monetária ainda restritiva.

O volume de emissões de crédito privado mostra um relacionamento crescente de debêntures e CRIs, com destaque para setores como mineração e telecomunicações.

O FGC oferece uma capa de proteção, considerada uma característica atrativa para investidores de renda fixa.

Diante de um cenário desafiador, especialistas recomendam diversificar a carteira, incluindo exposição a ativos internacionais em dólares, para melhorar a proteção contra a volatilidade.

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