Chegamos ao último mês do ano de 2020 tendo que enfrentar um cenário ainda mais desafiador, especialmente, para as mulheres. Pesquisas e estudos realizados ao longo do ano – continuaremos trazendo mais deles por aqui – mostram o quanto a fragilidade social em que se encontram – enquanto gênero -, em todo o mundo, se agrava diante de um cenário de crise.
A pandemia não passou. E está longe de ter um fim, especialmente, diante de diversidade de quadros sociais que temos ao redor do mundo. Por isso, começamos dezembro lembrando da importância de agirmos em redes.
Na semana passada, compartilhamos aqui o novo projeto da Camila Farani, o Elas Vence, e o projeto social da Cris Arcangeli, o Empreender Liberta. Ambos sugerem e trazem formas de reunir mulheres em rede. assim como o livro de Melinda Gates, sobre o seu trabalho realizado pelo empoderamento feminino. E que , na verdade, parte de um movimento mundial, juntando organizações e causas, em uma direção única e maior.
E tem uma palavra que tem sido muito usada para representar este momento de consolidação de união entre mulheres (e, com certeza, da sociedade): a sororidade. Sobre a qual falaremos muito por aqui.
Fui buscar alguns textos sobre o tema, e achei referências interessantes, as quais compartilho aqui.
- A leitura no site politize.com.br traz toda a complexidade e sua origem.
- O Portal Catarinas – um trabalho jornalístico focado na diferença de gênero – traz um texto autêntico com imagens inspiradoras, e que define:
SORORIDADE É UM TERMO POLÍTICO E PRÁTICO DO FEMINISMO CONTEMPORÂNEO. NELE TRANSCENDE UM SENTIDO DE CUMPLICIDADE FEMININA QUE BUSCA, ACIMA DE TUDO, GERAR MUDANÇA SOCIAL.
Uma publicação no site da Natura a define como “o catalisador da mudança de uma realidade em que a rivalidade feminina ainda é estimulada desde a infância”.
Como Melinda Gates traz em seu livro, a Natura compartilha exemplos de grupos e redes de mulheres que materializam a sororidade. Entre eles o #MeToo e o #MexeuComUmaMexeuComTodas.
Boas leituras. E que podem inspirar!
