A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) aprovou o reajuste de 15,5% nos planos de saúde individuais e familiares até abril de 2023; maior aumento desde 2000 e maior que o aumento de 13,57% registrado em 2016. O reajuste atingirá cerca de 8 milhões de contratos, ou 16,3% dos beneficiários de planos de assistência médica no Brasil; podendo ser aplicado somente no aniversário de cada contrato. Segundo a agência, o reajuste se deu devido ao aumento nas despesas de assistência por consumidor. No ano passado, o reajuste anunciado foi o único negativo (-8,19%) desde 2000, em decorrência da pandemia do Covid-19.

Impacto: Positivo. Na visão da Guide Investimentos, o reajuste terá um efeito positivo para as contas das operadoras de saúde que já vinham sendo afetadas pela inflação médica e de produtos hospitalares, além do reajuste negativo em 2020, aliado ao aumento da sinistralidade no período. Apesar disso, a Guide acredita que os efeitos positivos sejam limitados devido a parcela relativamente pequena que será atingida pelo aumento, sem efeito imediato devido ao aumento ser implementado somente nos aniversários dos contratos.

Publicidade

Investir sem um preço-alvo é acreditar apenas na sorte