Desde abril, quando observaram uma queda nos volumes consolidados de 27%, começaram a ver uma recuperação gradual, com queda de 7% em maio e crescimento de 5% em junho, impulsionada principalmente pela divisão Cerveja Brasil.
Entre os principais destaques do resultado da Ambev, estão:
• A receita líquida diminuiu 10,4% no 2T20, com queda no volume de 9,4% e na receita líquida por hectolitro (ROL/hl) de 1,0%;
• CPV e o CPV excluindo a depreciação e amortização cresceram 10,0% e 9,9%, respectivamente;
• As despesas com vendas gerais e administrativas diminuíram 4,4% e 7,5%, apesar das pressões inflacionárias na Argentina. A diminuição foi impulsionada principalmente pelas ações direcionadas à redução de despesas discricionárias em nossas operações. No 6M20, o SG&A cresceu 1,8%, enquanto o SG&A excluindo a depreciação e amortização diminuiu 0,6%;
• EBITDA alcançou R$ 3.348,3 milhões, o que corresponde a uma redução orgânica de 33,6%, com uma margem bruta de 50,0% (-930 pontosbase) e margem EBITDA de 28,8% (-990 pontosbase). No 6M20, o EBITDA foi R$ 7.580,8 milhões (-25,6%) com margem bruta e margem EBITDA atingindo 52,7% (-680 pontos-base) e 31,3% (-830 pontos-base), respectivamente;
• O lucro líquido ajustado foi de R$ 1.372,6 milhões, 49,4% menor do que no 2T19, devido a um EBITDA menor e a despesas financeiras maiores. O lucro por ação ajustado no trimestre foi R$ 0,08 (-49,3%). No 6M20, o lucro líquido ajustado diminuiu 52,5%, alcançando R$ 2.600,4 milhões, com um lucro por ação ajustado de R$ 0,15 (-54,0%).
Impacto: Positivo. A Ambev publicou fortes resultados referentes ao 2T20, recuperando os volumes vendidos de cerveja no Brasil, o que contribuiu para uma melhora de sua alavacagem. A companhia conseguiu performar bem mesmo diante do cenário conturbado de pandemia, rapidamente se adaptando ao meio digital. Ainda se beneficiou do pior desempenho de seu principal concorrente.