A recente alteração no índice global MSCI gerou um impacto significativo para as ações brasileiras, especialmente as da Cosan (B3: CSAN3). O rebalanceamento não só diminuiu o peso da América Latina no MSCI, como também resultou na exclusão de várias ações da bolsa brasileira. Ao todo, seis empresas brasileiras foram retiradas da carteira, impactando o desempenho no mercado de ações.
Entre as empresas afetadas estão Inter (B3: INBR32), Hapvida (HAPV3), Hypera (HYPE3), CSN (CSNA3) e Stone (B3: STOC31), além da mexicana Opsimex. O novo portfólio reserva uma proporção de apenas 7,1% para a América Latina, refletindo uma ligeira diminuição do Brasil no MSCI Emerging Markets, que passará de 4,477% para 4,432%.
O que esperar do rebalanceamento?
As mudanças, que entrarão em vigor a partir de 3 de março, devem provocar uma venda significativa por parte dos fundos globais que seguem o MSCI. Isso acontece porque esses investidores precisam ajustar seus portfólios em função do novo índice, resultando em uma pressão vendedora sobre as ações excluídas.
Conforme analisado pela XP Investimentos, o impacto no volume de negociação diurna (ADTV) das ações excluídas pode ser substancial. Por exemplo, a Cosan poderá ver sua ADTV reduce de 1,5 a 5,7 dias. De forma semelhante, a Inter poderá enfrentar uma contração de 3,5 a 13,3 dias, enquanto Hypera e CSN estão na mesma linha de vulnerabilidade no mercado.
Ahoras e oportunidades em meio à turbulência
Por outro lado, algumas ações registraram um aumento em sua participação no MSCI, como as de Nubank (B3: ROXO34) e Vale (VALE3). Essas empresas devem se beneficiar de fluxos de entrada, potencialmente elevando seus preços. Os analistas do Itaú BBA preveem uma entrada de até US$ 396 milhões para o Nubank e de US$ 252 milhões para a Vale, contribuindo para uma pressão compradora.
Esse cenário de rebalanceamento no MSCI sugere um campo minado para os investidores, em função de como as movimentações de capital podem afetar seus ativos. Nesse contexto, surge a importância de decisões informadas e estratégicas no ambiente de investimento.
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