Confira a análise do BTG Pactual referente ao Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11) que faz parte de sua Carteira Recomendada.

RCRB11 busca aquirir escritórios de alto padrão

De acordo com o BTG, o RCRB11 é um fundo de lajes corporativas que busca adquirir escritórios de alto padrão construtivo, localizados nas principais regiões de negócios dos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, como Avenida Paulista, Avenida Juscelino Kubitschek e Vila Olímpia. Contudo, os analistas do BTG acreditam que, mesmo diante de um cenário de curto prazo desfavorável, o segmento de lajes corporativas atrelado a ativos premium deverá ter bom desempenho nos próximos anos em virtude do baixo nível de vacância e o baixo número de lançamentos previstos.

A recomendação do BTG para o RCRB11 está pautada nos seguintes fundamentos:

(i) portfólio com imóveis localizados em regiões resilientes;

(ii) perspectiva positiva para o segmento de lajes corporativas;

(iii) boa liquidez no mercado secundário; e

(iv) boa gestão.

Portfólio

Segundo o BTG, o portfólio do RCRB11 é formado por nove empreendimentos e conta com área bruta locável total de aproximadamente 42,7 mil m². O Edifício JK Financial Center, localizado em São Paulo, é o ativo mais relevante do fundo, com participação superior a 20% da área total. A maior parte da receita imobiliária está atrelada aos ativos localizados em São Paulo, região mais resiliente do Brasil, enquanto uma parcela marginal provém do estado do Rio de Janeiro, onde o fundo possui dois imóveis.

Além disso, o fundo possui como locatárias grandes empresas com baixo risco de crédito, como Ambev, Oncoclínicas, ASUS, Banco Sumitomo, Heineken e WeWork. Em termos de contratos, grande parte dos vencimentos está prevista para acontecer após 2023, o que diminui o risco de vacância. Já do lado dos índices de reajuste, o fundo possui um mix de contratos atrelados ao IPCA e ao IGP-M.