Conforme dados da B3, o investidor estrangeiro já tirou mais de 24 bilhões de reais em 2024 da Bolsa brasileira. Por outro lado, índices internacionais que contam com empresas focadas em inteligência artificial já alcançaram suas máximas neste ano. Como por exemplo, o S&P 500 que possui em seu índices empresas como Nvidia, Alphabet, Microsoft, Metal e outros.
Desafios nos Mercados Emergentes
O cenário atual dos mercados emergentes enfrenta desafios significativos devido ao impressionante rali das ações de empresas de inteligência artificial nos Estados Unidos. Segundo André Esteves, fundador bilionário do BTG Pactual, destaca que essa tendência está impactando a liquidez dos mercados de capitais em países em desenvolvimento.
Além disso, conforme analistas, o Brasil, além de ser considerado um país emergente possui como característica a força das commoditites servido de alternativa de diversificação para o investidor global. Seja por conta do agronegócio ou em outro setores de referência como através da Vale (VALE3) que estraria ligada ao minério de ferro, Petrobras (PETR4), bem como alimentos com JBS (JBSS3), BRF (BRFS3) e outros.
Vale a pena investir na tendência da inteligência artificial?
O sucesso contínuo de empresas americanas, como a fabricante de chips Nvidia, aliado às perspectivas de crescimento robusto, tem atraído investidores globais. O grupo conhecido como “7 Magníficas” – composto por empresas como Nvidia, Apple, Microsoft, Amazon, Meta, Alphabet e Tesla – impulsionou o S&P 500 para novas máximas.
Entretanto, esse sucesso tem seu custo: as ações dos mercados emergentes estão sendo negociadas em níveis historicamente baixos em comparação com o índice S&P 500. Assim, revelando uma disparidade preocupante para alguns e de oportunidade local para outros.
O efeito rali tem seus motivos, pois trata da busca por ativos de tecnologia que reflete a confiança dos investidores em empresas líderes no setor de inteligência artificial. Diante desse cenário, você pode considerar alguns ajustes em sua carteira de investimento.
Diversificar a carteira com exposição a empresas de tecnologia, pode ser uma estratégia para aproveitar o crescimento contínuo do setor. Por outro lado, considerar uma pequena parcela em ativos descontados para aproveitar a chance de recuperação também parece coerente.
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