A Raízen (RAIZ4) divulgou na noite da última terça-feira, 23, sua prévia operacional referente ao primeiro trimestre da safra 2024/25 (1T 24/25).

A companhia registrou um crescimento de 26% (na base de comparação anual) nas vendas de açúcar, que alcançaram 2,42 milhões de toneladas.

O Santander afirmou que as margens de distribuição de combustíveis do período vieram mais baixos na comparação trimestralo, mas os números de moagem têm sido fortes e os preços do etanol têm melhorado desde o aumento de preços da Petrobras (PETR3; PETR4) em 9 de julho, em meio ao forte consumo de etanol.

O banco reiterou sua recomendação de compra na ação, com preço-alvo de R$ 4,00 em 2026.

Os analistas do BTG Pactual ainda esperam sinais de que a companhia está próxima do ponto em que o grande capital empregado tanto na capacidade de E2G quanto nas áreas de cana-de-açúcar começa a dar frutos.

O banco projeta que o ano fiscal de 2025 seja o ano em que a Raízen alcance o equilíbrio do ponto de vista da geração de FCF, com tendências de desalavancagem muito necessárias no futuro.

A ação é negociada com um desconto de 25% em relação ao múltiplo combinado de seus pares mais óbvios com base nas avaliações estimadas para o ano fiscal de 2025. O BTG reiterou a recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 7,00 em doze meses.

O desconto da ação, segundo a análise, deve desaparecer assim que a companhia atingir o ponto esperado. “Isso, juntamente com tendências mais encorajadoras de preços de etanol e açúcar e melhores margens no negócio de downstream, sugere que o momento pode ser agora”, afirma o BTG.

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