A Raízen, joint venture entre a Cosan e a anglo-holandesa Shell, protocolou o prospecto
de sua oferta inicial de ações (IPO), de acordo com registro disponibilizado pela
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta segunda-feira.

De acordo com o documento, a empresa deve usar o capital obtido com a oferta para a
construção de novas plantas, com o objetivo de aumentar a produção e vendas de
biocombustíveis, e ainda investir em produtividade e eficiência na infraestrutura de
armazenagem e logística, em virtude do aumento do volume de açúcar e renováveis.

A oferta será exclusivamente primária, portanto, não haverá a venda de participação de
sócios na operação. As ações serão do tipo preferenciais, que dão prioridade aos
detentores desta sobre o pagamento dos dividendos, através de um dividendo mínimo
obrigatório a ser cumprido.

Atualmente, a Raízen conta com 26 unidades de produção de açúcar, etanol e
bioenergia.

Impacto: Positivo. A Cosan deu mais um importante passo em relação ao já aguardado
processo de IPO de mais uma empresa do seu portfólio, que deve movimentar entre R$
10 bilhões a R$ 13 bilhões, podendo ser a maior oferta pública já feita na bolsa
brasileira. Vemos o movimento com bons olhos, visto que a oferta primária, como
declarado pela empresa, será usada na expansão do seu ‘’core business’’, para aproveitar
o aumento de demanda por açúcar e renováveis, junto a abertura comercial. Vale
ressaltar que a Raízen já está no radar de investidores estrangeiros que buscam
empresas eficientes e com políticas ESG.

Fonte: Guide Investimentos

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