Não existe mais a sensação de que o pior já passou que se pensava até agosto. Fato é que o segundo semestre está sendo muito mais do que desafiador, em uma escala de zero a 10, a incerteza está em 9, provavelmente porque quando parece que vai engrenar, vem um tsunami de algum lugar do mundo. A bolsa teve um outubro marcado por essa incerteza na economia global, com piora de indicadores divulgados na China, preocupações constantes com o cenário de juros nos EUA, que foi mantido pelo FED em 5,25% a 5,5% ao ano; também na Europa e caminhando para um fim de ano com muitas interrogações de como será o amanhã… Logo, cautela, muita cautela na hora de pensar em comprar e vender ações.

Começando que, não bastasse a guerra sem noção na Ucrânia que daqui a pouco fecha dois anos; a guerra insana do Hamas contra Israel que tem matado mais de 400 crianças por dia na Faixa de Gaza desde 7 de outubro vem tirando o sono das grandes potências e envolvendo outros países, seja na economia ou mesmo nas questões humanitárias. 

Na sexta passada, 1, dia do payroll norte-americano, foi divulgado que os EUA criaram 150 mil vagas de trabalho fora do setor agrícola no mês de outubro, abaixo do esperado e com forte queda ante os surpreendentes 297 mil (dado revisado) novos postos de trabalho em setembro. A taxa de desemprego subiu ligeiramente, de 3,8% para 3,9%, acima da projeção de estabilidade. A estimativa dos analistas, de acordo com consenso Refinitiv, era de criação de 180 mil vagas no mês.

O Federal Reserve (FED) manteve a taxa de juros na faixa 5,25% a 5,5% ao ano, acompanhando o consenso de mercado. De acordo com especialistas, mesmo que haja alta na última reunião do ano, em dezembro, investidores não precisam esperar: a renda fixa americana continua atrativa, entregando retornos interessantes em moeda forte.

Brasil

O Copom cortou em 0,50 pp a Taxa Selic na última quarta-feira, 1 de novembro, o que o mercado, investidores e governo já esperavam.  A maioria dos economistas ainda prevê uma taxa básica de um dígito no final do próximo ano (a equipe macroeconômica do BTP Pactual está trabalhando com 9,5%), mas aumentam os riscos de que as taxas não caiam abaixo de 10% até o final de 2024.

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