O Brasil tem registrado significativos avanços na inclusão financeira, aponta estudo realizado pelo Centro de Pesquisas Econômicas e Empresariais do Reino Unido, a pedido da Principal Financial Group. Segundo o levantamento, o país subiu 14 posições em 42 mercados analisados entre 2022 e 2023. Na prática, o Brasil saiu da 35ª para a 21ª colocação no Índice de Inclusão Financeira Mundial, puxado pelos serviços financeiros digitais, em especial, o Pix.

“Desde o lançamento, em 2020, o pagamento instantâneo do Banco Central transformou-se em um catalisador para a inclusão financeira. Ao oferecer transações em tempo real, 24 horas, sete dias por semana, e sem custo para pessoas físicas, o sistema tem atraído um número crescente de usuários – desde habitantes de grandes centros urbanos até populações das regiões remotas do país”diz Cristiano Maschio, especialista em tecnologia de pagamentos e CEO da fintech Qesh.

Dados do Banco Central reforçam a forte adesão de pessoas e empresas ao Pix. No ano passado, a ferramenta se consolidou como o meio de pagamento mais utilizado no país, com 24 bilhões de operações e R$ 1,2 trilhão transacionados. Em todo o país, 129 milhões de pessoas e empresas já fizeram um Pix. Por mês, são 3 bilhões de operações.

Brasil está na frente

Outro relatório do G20, grupo que reúne as maiores economias do planeta, destaca que casos como o do Brasil mostram adoção particularmente rápida e transformadora de sistemas de pagamento instantâneo, enquanto em outros países, projetos semelhantes ao Pix se encontram em fase inicial. “O país está bem posicionado para ser um líder global neste setor, servindo como modelo para outros países que buscam expandir o acesso a serviços financeiros para a população”.

Para o especialista, à medida que a infraestrutura digital continua a expandir no Brasil, espera-se que a inclusão financeira avance ainda mais: “Este movimento rumo à digitalização oferece uma oportunidade ímpar para alcançar os não bancarizados, segmento da população que, até então, estava à margem dos serviços financeiros tradicionais. Estamos otimistas de que este é o começo de uma jornada rumo a um ecossistema financeiro mais ágil, inclusivo e eficiente”.

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(Enviado por FB Assessoria e Comunicação/Fábio Bouças)

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