Ranking de Ações: POSI3 na ponta de cima com alta semanal de 4,22%! #SegueALíder
Qual ação estará no topo do Ranking?
A sua será a líder ou ficará na lanterna?
🌎 CENÁRIO EXTERNO
Primeiras impressões
Mercados
Mercados asiáticos encerraram a sessão em tom misto, com grande parte das principais bolsas fechadas com o início do ano novo lunar chinês. Na zona do euro, bolsas amanheceram com desempenhos predominantemente positivos: o Stoxx 600, índice que abrange uma gama de ativos de todo o continente, avança cerca de 0,4% até o momento. Em NY, índices futuros também esboçam uma abertura favorável para as bolsas americanas, com ganhos da ordem de 0,3%, enquanto o dólar (DXY) opera próximos à estabilidade contra os seus principais pares. Na fronte das commodities, ativos operam com viés predominantemente baixista. O preço do petróleo (Brent Crude – ICE) cai 0,6%, negociado em torno dos US$ 61,10/barril.
Mais do mesmo
Ativos de risco iniciaram a sessão em tom de recuperação, com ativos do setor de tecnologia liderando os ganhos na Europa e nos EUA. Na Ásia, o feriado do ano novo lunar chinês fecha os mercados por uma semana, geralmente promovendo um ambiente de menor liquidez principalmente para as commodities. Ao todo, a manhã traz poucas novidades, com investidores avaliando dados fracos de inflação nos EUA divulgados nesta 4ªfeira enquanto aguardam a implementação de mais estímulos fiscais pelo governo Biden. No pano de fundo, a fala de Jerome Powell na tarde de ontem, onde o presidente do Federal Reserve defendeu o uso de políticas econômicas expansionistas pelo governo para impulsionar o mercado de trabalho adicionou à discussão em torno da possibilidade da economia americana “superaquecer”, provocando fortes pressões inflacionárias, na medida em que o consumo volta à normalidade.
Primeiras impressões
A primeira conversa do presidente americano Joe Biden com o líder chinês, Xi Jingping, deu início ao que deve ser mais uma relação de “morde e assopra” entre os chefes de estado das duas maiores economias do mundo. Após desejar à sua contraparte chinesa um bom ano novo lunar, Biden abordou assuntos delicados como o uso de “práticas econômicas coercitivas e injustas” pelos chineses, além dos abusos de direitos humanos e das restrições políticas cada vez maiores sendo impostas em Hong Kong e Taiwan. Como resposta, o presidente da China disse que estes assuntos estão relacionados a questões exclusivamente internas do seu país; de certa forma rechaçando as críticas do novo presidente americano. Vamos acompanhar…
Na agenda
Após o presidente do Fed frisar a importância de dar mais suporte ao trabalhador americano, o investidor recebe, às 10h30, os pedidos de auxílio-desemprego da semana passada (exp: 775 mil).
CENÁRIO BRASIL
Aprovação da autonomia do BC é primeiro sinal da produtividade da parceria entre Lira e o Planalto
Autonomia do BC
A Câmara dos Deputados aprovou ontem o Projeto de Lei Complementar 19/19, que dispõe sobre a nomeação e demissão do presidente e diretores do Banco Central do Brasil (autonomia do Banco Central). O projeto recebeu 339 votos favoráveis e 114 votos contrários. Como a proposta já passou pelo crivo do Senado, o projeto agora segue para sanção presidencial. A principal alteração trazida pela aprovação veda a demissão de dirigentes do banco sem o aval da Casa Alta – fato que; na teoria, dificultaria tentativas de influenciar indevidamente as decisões de política monetária e cambial tomadas pelos dirigentes.
Vitória do liberalismo
A aprovação representa a primeira vitória em plenário do novo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). O governo compartilha dessa vitória, já que o PLP da autonomia do BC consta entre os 35 projetos destacados como prioritários pelo Planalto para o ano de 2021. A aprovação também representa uma vitória para a pauta liberal – principalmente em vista do amplo placar – que inclui as reformas.
Congresso instala CMO
O Congresso instalou ontem a CMO (Comissão Mista de Orçamentos). O colegiado analisará o Orçamento de 2021, uma pendência do ano passado, antes que o mesmo seja votado em plenário. A comissão será presidida pela deputada Flavia Arruda (PL-DF) e o relator do Orçamento será o senador Marcio Bittar (MDB-AC). Um embate em torno de qual partido teria direito a presidir a comissão foi um dos principais entraves que levou à não aprovação do Orçamento do atual ano em 2020. Agora, o mercado aguarda a aprovação de gastos do governo que respeitem o teto de gastos.
CNC reduz projeção de vendas
Após queda de 6,1% nas vendas do varejo restrito registrada em dezembro em relação ao mês anterior, A CNC (Confederação Nacional do Comércio) reduziu a sua projeção para o crescimento do setor em 2021 de 3.9% para 3.5%. Mesmo após registrar a maior queda da série histórica para dezembro, o setor cresceu 1,2% em 2020. No atual ano, analistas preveem que o consumo ainda deve ser impactado pela crise sanitária; mas, diferentemente de 2020, o efeito desse empecilho deve arrefecer durante o decorrer do ano.
Pacheco rejeita imposto para auxílio
A equipe econômica e o presidente do Sendo, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), se posicionaram contra a criação de um novo tributo para financiar o auxílio emergencial. Pacheco destacou a reação “traumática” do contribuinte à criação de novos impostos e se posicionou contra alterações de tributos fora da reforma tributária. Já a equipe econômica é contra a criação porque só pretende criar novos impostos, – como possivelmente um nos moldes da CPMF – para eliminar outros tributos existentes e não para financiar programas sociais.
Na agenda
Após o varejo decepcionar em dezembro, o IBGE divulga hoje, às 9h, os resultados da sua Pesquisa Mensal de Serviços para o mesmo mês. Projeções do mercado apontam para uma queda da ordem de -4,6% na comparação com dezembro de 2019; fechando um ano difícil para o setor mais prejudicado pela pandemia.
E os mercados hoje?
Mercados globais têm início de sessão positivo em manhã de liquidez reduzida pelo início do feriado do ano novo lunar chinês. Como principal destaque, a primeira conversa entre Joe Biden e Xi Jingping parece ter rendido faíscas, sinalizando uma relação turbulenta pela frente.
No Brasil, o Centrão mostrou sua força na Câmara ao aprovar a autonomia do Banco Central sem alterações; texto que agora só necessita da sanção do presidente. Na ponta negativa, a agenda de reformas segue em segundo plano, com a extensão do auxílio sendo posta como principal objetivo dos parlamentares – seja ela acompanhada de alguma medida que preze pelo fiscal ou não. Assim, esperamos um dia de poucas oscilações no mercado local, que deverá seguir encontrando dificuldades para avançar com o exterior devido à falta de ações concretas quanto a sustentabilidade das contas públicas em meio à manutenção dos cuidados com a pandemia.