A companhia se encontra em recuperação judicial, mas vem cumprindo o programa de saneamento da dívida e recuperando gradualmente o nível de atividade.
Destaques do 4T19/4T18:
• Vendas de telhas de fibrocimento – crescimento de 18% no 4T19 e 24% no acumulado de 2019. As vendas de sistemas construtivos (placas cimentícias e painel wall) aumentaram 100% frente ao 4T18 e de 50% no acumulado de 2019. Vale lembrar que o nível de atividades é ainda muito baixo pela situação da empresa e do mercado;
• A Eternit Amazônia produtora de fibra de polipropileno acumulou crescimento de 65% no ano e volume de vendas de louças sanitárias registrou crescimento de 2% no ano de 2019 frente a 2018;
• Evento subsequente: Em 11/02/2020, foi publicado o FR informando o beneficiamento do estoque remanescente de minério já extraído pela mineradora SAMA; amparada na vigência da Lei do Estado de Goiás, nº 20.514, de 16/07/2019, que permite a extração e o beneficiamento de amianto crisotila para fins de exportação;
• A receita liquida do 4T19 somou R$ 120,7 milhões, queda de 18,4% ante o 4T18; com melhora na margem bruta de 20% para 22% no comparativo dos dois trimestres. A empresa enxugou despesas operacionais e teve um saldo de R$ 23,1 milhões em outras receitas operacionais (reversão de provisão) que proporcionou a reversão do prejuízo;
• No 4T19, a Eternit registrou lucro líquido de R$ 6,7 milhões e, excluindo efeitos não recorrentes; um prejuízo líquido ajustado de R$ 4,3 milhões, frente ao prejuízo ajustado de R$ 30,1 milhões no 4T18. O prejuízo líquido em 2019 foi de R$ 12,6 milhões frente a um prejuízo de R$ 149,4 milhões em 2018;
• A Eternit encerrou 31/12/2019 com uma dívida bancária bruta de R$ 113,6 milhões, contemplando linhas para financiamento do capital de giro da Companhia e parcela da dívida concursal junto às instituições bancárias. O perfil da dívida bancária em 31/12/2019 era composto por 5,8% em moeda estrangeira e 94,2% em moeda nacional. A dívida bancária em moeda estrangeira é decorrente da realização de operações de adiantamento sobre cambiais entregues (ACE) provenientes de exportações.
