Pertencente ao setor farmacêutico, o Grupo Profarma protocolou seu prospecto preliminar para a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da sua controlada d1000 Varejo Farma Participações, cia que concentra os ativos de varejo.

Com essa operação, a empresa pretende levantar capital de R$ 400 milhões; que irão para o caixa da empresa, já que a oferta será totalmente primária.

No documento, a companhia discorre que é a nona maior rede de farmácias do Brasil. O grupo tem 196 lojas nos Estados do Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Distrito Federal.

A d1000 teve, em 2019, lucro de R$ 341,939, com queda de 1,6%. Já no 1T20, seu lucro bruto foi de R$ 85,949 mil, com alta anual de 5,5%.

A companhia assinou, neste mês, um contrato de fornecimento com a Profarma, com prazo de dez anos; por meio do qual se obriga a adquirir exclusivamente da Profarma todos os produtos que comercializa e que sejam distribuídos pela Profarma. O acordo será automaticamente renovado por períodos sucessivos de 12 meses, caso não haja manifestação em contrário por quaisquer de suas partes.

A oferta será coordenada pela XP e ainda não possui prazo para ocorrer e nem faixa indicativa de preço.

Impacto: Positivo. Com a retomada da economia, após períodos de fortes baixas, desencadeados pela disseminação do coronavírus ao redor do globo, o volume de ofertas volta a crescer. O número de IPOs estimados para o ano no início de 2020 era bastante alto, e as companhias que passaram, com a pandemia, a adiar ou cancelar suas ofertas, estão voltando a analisar tal possibilidade.

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