Os contratos negociados com milho
em Chicago chegam ao intervalo na manhã desta terça-feira com ganhos mínimos, a
U$ 4,52/julho. Ontem, encerrou com alta entre 1 e 3 cents. Na BMF, a posição
julho trabalha em R$ 58,25 (-0,15%) e setembro R$ 62,10 (-0,55%).
O plantio norte-americano de
milho está em 95%, contra 91% da semana anterior, 98% do ano passado e 95% de
média para o período. O levantamento é do USDA.
A qualidade das lavouras está
avaliada em: 74% boas/excelentes, 21% regulares e 5% ruins. No mesmo ponto do
ano passado, as condições eram, respectivamente: 61%, 31% e 8%.
Amanhã será divulgado o novo
levantamento do USDA, referente a junho, sobre a oferta e demanda local e
global. A produção norte-americana de milho é esperada em leve queda,
juntamente com os estoques, tanto para a safra 2024/25 quanto para 2023/24. Os
estoques mundiais também são esperados com alguma redução.
Para o Brasil, é avaliado corte
de 1 milhão de toneladas na produção em relação ao mês passado, caindo para 121 milhões de
toneladas, contra a produção recorde de 137 milhões de toneladas da temporada
2022/23.
Na Argentina, a previsão é de
corte de cerca de 2 milhão de toneladas, sendo estimada em 51,2 milhões de
toneladas, contra 53 milhões de toneladas de maio; no ano passado foram
colhidas apenas 36 milhões de toneladas.
Segundo a Conab, a colheita de
milho safrinha em território nacional atinge 7,5%, contra 3,7% da semana
anterior e 1,7% de mesmo período no ano passado.
Indicações de compra no oeste do
Paraná na faixa entre R$ 54/56 – dependendo de prazo de pagamento e localização
do lote. Nos portos, para a safrinha, as indicações giram na faixa de R$ 60/61
por saca.
Depois da forte alta das últimas
duas sessões, o câmbio opera estável neste momento, cotado em R$ 5,35. Ontem,
fechou em R$ 5,356.Notícia publicada originalmente em: https://ruralnews.agr.br/agricultura/milho/producao-norte-americana-de-milho-e-esperada-em-leve-queda