Diante da diminuição da demanda por petróleo em escala global, a companhia optou por manter sua produção nacional da commodity em um nível médio de 2,07 milhões de barris.

O patamar estabelecido equivale a um volume 6% abaixo da meta anual da empresa.

Ele também já incorpora o corte de 200 mil barris diários divulgado na semana passada.

A Petrobras não descarta novos ajustes de produção, dependendo de como o cenário progride.

A decisão ocorre em meio à uma tentativa de aproximação da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) com o Brasil, para que assim possa haver a negociação de um possível acordo global que consiga reduzir a sobreoferta mundial da commodity.

Impacto: Positivo. Diante da diminuição da demanda por petróleo, a companhia tenta adequar sua produção ao novo nível de preços da commoditie.

PLANNER: PETROBRAS (PETR4) – Patamar da produção de petróleo em abril e mudança no rating

A empresa divulgou que estabeleceu o patamar de 2,07 milhões de barris para sua produção de petróleo em abril. A Petrobras também informou sobre uma modificação em sua nota de crédito pela S&P.

A Petrobras vai manter um patamar de 2,07 milhões de barris ao dia no Brasil durante este mês. Este nível de produção inclui os cortes já anunciados, que totalizaram a 200 mil barris ao dia.

Este número é bastante baixo, refletindo o momento de demanda por combustíveis muito fraco no mercado interno e o excesso da oferta de petróleo no mundo.

Após o pregão, a empresa informou que a agência de classificação de risco S&P Global Ratings (S&P), alterou a perspectiva de nota de crédito global da Petrobras de positiva para estável. Foi mantido o rating da dívida corporativa em “BB-“. Este movimento foi o mesmo feito para dívida do Brasil.

Uma redução do rating é sempre algo negativo, mas nos parece sem efeito neste momento.

Nos últimos doze meses PETR4 caiu 41,1%, bem acima da desvalorização do Ibovespa, que foi de 24,0% no período. PETR4 estava cotada 47,5% abaixo da máxima alcançada em 2020 e 51,2% acima da mínima.

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