Ocorreu uma nova etapa do processo de negociação da Vale com instâncias governamentais, para discutir os valores envolvidos na reparação de Brumadinho (MG) devido ao rompimento da mina de Córrego do Feijão.

Esta foi a audiência de mediação do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), órgão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

Os entes governamentais pediram uma quantia de R$ 54 bilhões (quase US$ 19 bilhões) em Ação Civil Pública (ACP) para a mineradora; enquanto que a empresa havia provisionado um total de US$ 6 bilhões, equivalente a R$ 33,6 levando em conta o câmbio atual.

A Vale, por sua vez, encomendou um estudo à consultoria Tendências, cujo parecer, assinado pelo ex-ministro Maílson da Nóbrega; aponta que o valor pedido pelos representantes do Estado “baseia-se em premissas que não têm amparo na teoria econômica”.

Em nota, a Vale informou que segue mantendo diálogo construtivo com o governo de Minas e instituições de Justiça federais e estaduais para o benefício do Estado e da população.

A companhia completou dizendo que uma nova audiência está marcada para 9 de dezembro e disse que ontem ficou acordado que o pagamento emergencial será estendido até o fim do ano. Até então o pagamento ia até novembro.

Impacto: Marginalmente Positivo. O mercado havia precificado no pregão de ontem que algo positivo e conclusivo pudesse ocorrer durante a audiência. O resultado foi a extensão do prazo do pagamento emergencial até o final do ano e uma nova audiência marcada para 9 de dezembro.

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