Devido a pandemia de COVID-19, os procedimentos médicos receberam cancelamentos e adiamentos no período.

Dessa maneira, as operadoras e seguradoras de planos de saúde acabaram registrando grande queda na taxa de sinistralidade, e isto então contribuiu para o crescimento do lucro líquido do 2T20.

A Bradesco Saúde, Hapvida, NotreDame Intermédica e SulAmérica tiveram redução variando entre 6,6 a 16,7 pontos percentuais quando comparado ao mesmo período de 2019.

Agora, com a reabertura gradual das atividades, tais indicadores não conseguirão manter o mesmo nível, isso porque os pacientes já estão voltando a realizar seus procedimentos, principalmente consultas e exames.

Estima-se que o patamar de procedimentos médicos sendo feitos hoje é equivalente a 70% e 90% dos níveis pré-pandemia. Volume que consiste na soma de parte dos procedimentos não realizados em meses anteriores com a dos pacientes que já se sentem seguros para agendar suas consultas e exames e também dos procedimentos relacionados à COVID-19.

De acordo com fontes, já vem ocorrendo uma guerra de preços entre as operadoras. E estas estão preferindo não realizar reajustes elevados para que não percam clientes e manter receitas. No entanto, esse reajuste mais acessível não deve ser comemorado por tanto tempo, segundo especialistas do setor.

Impacto: Marginalmente Positivo. Devido a chegada da pandemia, todos os procedimentos médicos eletivos foram cancelados ou adiados. Isto acabou contribuindo para a queda da taxa de sinistralidade, o que contribuiu para o aumento do lucro líquido das operadoras. No entanto, a estimativa é que o cenário para as empresas já comece a mudar com pessoas voltando a realizar seus procedimentos. Com a demanda voltando, já existe uma guerra de preços entre as companhias, que não querem perder seus clientes. A situação deve contribuir para uma pressão negativa nos preços no médio prazo.

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