O Itaú BBA realizou um relatório sobre o desempenho da Prio (PRIO3), que enfrentou ventos desfavoráveis recentemente. 

Alguns destes fatores foram o atraso nas licenças ambientais para desenvolver o Wahoo e as condições operacionais piores do que o esperado do equipamento de superfície no campo de Albacora Leste.

Apesar das preocupações quanto ao crescimento orgânico da companhia nos próximos meses, o banco ainda vê uma produção diária robusta da empresa, eficiência de custos e esforços contínuos para melhorar a monetização do petróleo como uma opção confiável para os investidores obterem exposição direta ao ambiente de preços elevados do petróleo.

“O plano de crescimento inorgânico da PRIO provavelmente será retomado mais cedo ou mais tarde, dada sua forte geração de fluxo de caixa livre e baixos níveis de endividamento, o que deve permitir a alocação de capital para novas oportunidades de M&A”, diz a casa.

E a empresa reafirmou sua intenção de priorizar o crescimento inorgânico sobre a distribuição de lucros aos acionistas por meio de dividendos ou recompras, se atender aos requisitos mínimos de retorno.

Com estas perspectivas, o BBA reiterou sua recomendação de compra na ação e elevou o preço-alvo para R$ 61,00 por papel (de R$ 58,00 antes) em 2024. 

O preço projetado calcula um upside de cerca de 27% nas ações da empresa nos próximos meses. Nesta terça-feira (23), as ações da companhia subiam 1,37%, a R$ 48,66, por volta de 15:05. 

 

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