Francisco Gomes Neto, o presidente da Embraer, a empresa terá condições de retomar o tamanho em receita que tinha no período pré-pandemia.

Apesar do momento ainda ser difícil, o pior da crise enfrentada pela Embraer, que combina os impactos negativos da covid-19 na aviação comercial e o fim da parceria com a Boeing, pode ter ficado para trás.

O executivo afirmou em teleconferência de resultados com os analistas, que o segundo semestre foi marcado por trabalho intenso da companhia, ajustando o tamanho da operação à nova realidade de mercado.

Houve, durante o período, redução importante no quadro de funcionários no país, com corte de 2,5 mil postos, e a redução nas despesas com vendas; gerais e administrativas entre o primeiro e o quarto trimestres chegou a 30%, totalizando US$ 399 milhões no ano.

Ao mesmo tempo, a administração concluiu o plano de negócios que orientará a rota da Embraer entre 2021 e 2025.

O plano, segundo Francisco, é realista e conservador em 2021 e 2022. A expectativa da companhia, que se baseia no portfólio atual e não considera potenciais parcerias, é retomar os níveis de receita pré-pandemia em 2023. Entre 2024 e 2025, esse tamanho será superado.

Impacto: Positivo. A Embraer foi impactada pelo posicionamento da Boeing com relação a junção de negócios entre as empresas, e ainda pelo impacto da Covid-19 na aviação comercial. No entanto, a empresa se mostra confiante com seu novo plano estratégico realista e conservador inicialmente; que pode superar o tamanho da empresa para 2024 e 2025.

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