Há anos uma lenda urbana ronda o Rio de Janeiro: o retorno da Bolsa de Valores do Rio. Nuca houve uma confirmação oficial. No entanto, na última quarta-feira (2), o prefeito da cidade, Eduardo Paes, afirmou que a cidade voltará a ter uma Bolsa de Valores.
Em março, o colunista do O Globo, Lauro Jardim, havia apurado que a Mubadala Capital, pertencente ao fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos, pretendia estabelecer uma nova Bolsa de Valores no Brasil para concorrer com a B3 (B3SA3).
Os planos da Mubadala envolviam fortalecer o desenvolvimento de produtos e ofertas de negociação eletrônica da ATG e ampliar a conexão com as principais Bolsas da América Latina e dos Estados Unidos.
A ideia é que a nova Bolsa no Rio começasse a operar no segundo semestre de 2025 de forma completa, com a negociação de ações, derivativos, câmbio e commodities.
Essa nova Bolsa, ainda sem nome, seria comandada por Claudio Pracownik, que já esteve no comando das corretoras Genial Investimentos e Ágora.
Se confirmado, a sede da Bolsa de Valores do Rio não deve ser o prédio espelhado da Praça XV, já que o proprietário é a própria B3. Entretanto, tendo em vista os olhos de Paes para o Centro do Rio e o Porto, essa deve ser a região contemplada.
Contém informações do Diário do Rio.