Os preços da mandioca continuaram a subir na última semana, atingindo a maior média desde fevereiro deste ano devido à oferta reduzida. Entre os dias 1º e 5 de julho, a tonelada da raiz entregue às fecularias foi cotada a R$ 466,29 (R$ 0,8109 por grama de amido) – valor nominal a prazo –, registrando um aumento de 4,8% em relação ao período anterior.

No entanto, esse valor ainda é 34,9% inferior ao do mesmo período do ano passado, considerando a inflação ajustada pelo IGP-DI.

De acordo com pesquisadores do Cepea, a colheita está interrompida em grande parte das lavouras de mandioca do Centro-Sul do País devido ao agravamento da estiagem. Além das condições climáticas desfavoráveis, há também uma retração maior por parte de alguns produtores, que estão segurando a produção na expectativa de preços mais altos.

Dessa forma, a maioria das regiões monitoradas pelo Cepea enfrenta dificuldades em manter os volumes de esmagamento nas indústrias de fécula, que precisam buscar matéria-prima em locais mais distantes.
Notícia publicada originalmente em: https://ruralnews.agr.br/agricultura/mandioca/precos-da-mandioca-sobem-em-meio-a-baixa-oferta

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