O preço da cerveja comercializada por marcas como Ambev e Petrópolis, deve sofrer aumento de, em média, 5% no mês de setembro, comparado com o de agosto.
A Ambev, com este aumento, segue o mesmo movimento adotado pela Heineken.
O setor sofreu com a chegada da pandemia e consequente fechamento de bares e restaurantes. No entanto, com a reabertura gradual das atividades, sua demanda deve rapidamente crescer, ajudando a equilibrar novamente o mercado.
Além do aumento no consumo, os reajustes devem ajudar a equilibrar uma maior demanda por latinhas de alumínio, frente às garrafas retornáveis.
O mesmo movimento foi observado durante o período de isolamento social, quando o maior consumo doméstico de cervejas; acarretou em demanda por latas de alumínio superior à produção da matéria-prima.
Com isso, levanta-se uma preocupação do mercado quanto à disponibilidade de latas de alumínio para a comercialização da cerveja.
Impacto: Marginalmente Positivo. A reabertura naturalmente deve contribuir para um equilíbrio da demanda no mercado de cervejas. O reajuste no preço deve conseguir beneficiar ainda mais as companhias produtoras. No entanto, o consumidor já vêm optando pelas latinhas de alumínio, ante as garrafas retornáveis, e a preferência deve seguir do mesmo modo nos próximos meses, superando a produção da matéria-prima, o que levanta certa preocupação quanto à disponibilidade desta.