Nesta segunda-feira, 13, Prates segue com agenda em Salvador com encontro com deputados na Assembleia Legislativa da Bahia e com o governador do Estado, Jerônimo Rodrigues.
“Em sua fala com os trabalhadores no Cepe, o presidente (Prates) garantiu que a companhia voltará a utilizar o complexo mobiliário do Torre Pituba como estação de trabalho da capital baiana. Prates reforçou ainda que a Petrobras fará investimentos no Estado, incluindo o Polo Bahia Terra”, disse a estatal em nota, sem deixar claro como seriam esses investimentos.
O Polo estava sendo negociado com um consórcio formado pela PetroReconcavo e a Eneva, mas ainda não havia sido assinada a venda.
“Recebi as demandas dos nossos companheiros do Polo da Bahia, onde o Brasil teve suas primeiras explorações com o nascimento da indústria petrolífera, em 1941, a partir do poço de Candeias, e firmamos nosso compromisso em defender e fortalecer a companhia, com o objetivo de pensar as mudanças necessárias do nosso Plano Estratégico para promover o retorno de novos investimentos, também em outros Estados e em novas matrizes e operações. Vamos seguir em diálogo direto com todos e todas para construir uma Petrobras forte para o futuro do povo brasileiro”, afirmou Prates.
Ele recebeu ainda uma carta com solicitações e sugestões das entidades sindicais e de classe. Os petroleiros pedem que a Petrobras utilize os campos terrestres baianos para captura de carbono, e que sejam feitos investimentos na Petrobras Biocombustíveis (PBio), de olho na transição energética.
Também foi pedida uma investigação rigorosa sobre a venda da Refinaria de Mataripe para o fundo árabe Mubadala, que de acordo com a FUP e outras entidades, foi vendida abaixo do seu preço de mercado.