A inflação permanece acima da meta de 2% do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos), mas tem arrefecido nos últimos meses. Nesta terça-feira (09), o presidente da autarquia, Jerome Powell, afirmou que “mais dados bons fortaleceriam” o argumento para cortes nas taxas de juros do Banco Central norte-americano.

Além disso, Powell demonstrou confiança de que a inflação deve chegar à meta do Fed. O presidente também comparou a falta de progresso nessa frente nos primeiros meses do ano com a melhoria recente que ajudou a construir a base de confiança de que as pressões sobre os preços continuarão a diminuir.

Ainda segundo Powell, o Fed agora está preocupado com os riscos para o mercado de trabalho e para a economia, caso as taxas permaneçam altas por muito tempo.

Bruno Corano, economista e investidor da Corano Capital, o presidente do Fed repetiu o que já vem sido falado. “Por mais que eles desejem e estejam esperando, a inflação ainda não convergiu para os 2%, embora ela tenha cedido. Ele [Powell] reconhece e nunca deixa de falar, e mais uma vez ratificou isso no Senado, que o desafio é encontrar o melhor momento para baixar os juros”, explica o economista.

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