A Positivo (POSI3) registrou uma queda expressiva em seus resultados no terceiro trimestre de 2024. O lucro líquido despencou 94%, enquanto o Ebitda recuou 45%. Esses números preocupam investidores e refletem um cenário desafiador para a companhia.
A receita líquida de R$ 819,6 milhões apresentou retração de 3,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Com margens pressionadas por custos elevados e um ambiente macroeconômico adverso, a empresa enfrenta dificuldades para sustentar a competitividade.
A performance da Positivo (POSI3) foi impactada pela queda de 6% na receita bruta de celulares e 10% em hardwares para educação. Além disso, o segmento de Hardware as a Service recuou 28%. Embora o aumento de 320% nos serviços de tecnologia tenha compensado parte das perdas, a ausência de receitas de projetos especiais no trimestre reforçou a retração de 3,5% na receita consolidada.
Os custos totais subiram devido à volatilidade cambial, aos preços altos de insumos e aos fretes globais. A despesa operacional aumentou 20%, pressionando ainda mais as margens da empresa. Como resultado, a margem Ebitda caiu para 8,2%, marcando uma redução de 6,1 pontos percentuais.
Embora a companhia mantenha um controle satisfatório do endividamento, com 1,5x dívida líquida/Ebitda, o lucro líquido sofreu uma queda acentuada devido à combinação de margens comprimidas e aumento de custos.
Para reverter a situação, a Positivo precisará ajustar estratégias e otimizar operações. Investidores devem monitorar as ações da empresa e os esforços para reduzir custos e aumentar eficiência.
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