Marfrig e Rumo foram duas empresas com diversas recomendações para o mês de Maio. Deste modo, decidimos trazer a opinião dos analistas sobre as mesmas, para que você entenda melhor as teses.

Marfrig (MRFG3)

Conforme Necton, a Mafrig é a segunda maior produtora de carne bovina do mundo, com operações na América do Sul, América do Norte e Ásia. A companhia passou por diversas transformações em 2019, sendo as principais a melhora na estrutura de capital, com a compra antecipada das notas sênior 2023, no valor de US$ 446,1 milhões, oferta primária de R$ 900 milhões e a saída no BNDES que detinha 33% da companhia.

Além disso, a companhia apresentou melhora substancial das suas operações, com forte crescimento de receita e rentabilidade. O principal mercado da Marfrig é os EUA com 60% da receita, seguindo pela China e Hong Kong, com 14%, este último que apresentou forte crescimento na participação das receitas, que eram de 8% no 4T18. Em função da concentração da sua receita nos EUA e China, e a habilitação de novos frigoríficos exportando para a China, acreditamos que a companhia deve sofrer impacto reduzido em função da pandemia de Covid-19, e deve continuar apresentando crescimento.

A China já começa a voltar a normalidade, e a capacidade dos EUA de sair da crise torna a concentração das receitas uma vantagem para a companhia. Além disso, a estrutura de capital mais robusta deve continuar impactando positivamente na geração de caixa livre, que foi de R$ 1,3 bilhões em 2019.

Rumo (RAIL3)

Segundo BTG Pactual, a Rumo continua sendo um dos nomes preferidos para um ambiente de mercado tão volátil. Os negócios da empresa provaram ser defensivos e desconectados do PIB brasileiro em geral, com sólido crescimento de volumes e uma alavancagem operacional contínua no 2T.

Além disso, a produção de soja do estado de Mato Grosso está sendo muito resistente, com expectativas de que a safra deste ano atinja um novo recorde (esperamos um forte volume para abril e maio).

Em termos de expansão de capacidade, a aprovação final da renovação antecipada de Malha Paulista deve ser assinada em breve e a Rumo continua com seus trabalhos no projeto Malha Central, que deve entrar em operação no início de 2021 (VPL esperado de R$ 1 bilhão).

Em termos de valuation, apesar do desempenho positivo recente, ainda vemos um crescimento relevante para a empresa, pois as ações ainda geram uma TIR atraente de 8% a preços atuais.

Fontes: BTG Pactual e Necton

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