“Cada mercado e país tem seus reflexos econômicos, o que muda seus parâmetros perante ao mundo”, comenta Estrategista-Chefe do Grupo Laatus
O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, vem obtendo forte queda, sendo comparada com as cotações de 2017. Em pleno 2020, essa situação se acarretou desde o início da disseminação do novo coronavírus (covid-19). O surto do vírus atingiu incialmente a cidade de Wuhan, na China, após 3 meses, atingiu cerca de 50 países, causando grande desaceleração na economia mundial. A Itália, por exemplo, está entre os países que mais ficaram desestabilizados, pois o número de casos ativos e mortes estão cada vez mais crescentes, registrando mais de 4 mil óbitos, ultrapassando o total de vítimas na China. Dessa forma, ainda que a economia mundial esteja abalada, a bolsa de valores da Itália, a FTSEMIB, segue operando por volta dos 15 mil pontos, superior ao Ibovespa que opera com, em média, aos 60 mil pontos.
Mesmo com mais de 1 mil casos de coronavírus no Brasil, o Ibovespa apresenta um quadro descrente. Fernando Bergallo, Diretor de Câmbio da FB Capital, apresenta a justificativa para tal circunstância.
Jefferson Laatus, Estrategista-Chefe do Grupo Laatus, comenta que, se a situação que se encontra atualmente se agravar, o Brasil não tem apoio, já a Itália tem a União Europeia. “Aqui tudo é mais exagerado, até porque, caso se agrave, não temos ninguém para nos salvar, na Itália eles têm a União Europeia, e somos emergentes e exagerados. Cada mercado e país tem seus reflexos econômicos, o que muda seus parâmetros perante ao mundo”, disserta.