Em comparação a uns anos atrás, comumente falamos mais sobre educação financeira. Logo, podemos enxergar isso como um ponto positivo. Sendo assim, quando o assunto é educação financeira da população, o Brasil se encontra em 74º lugar no ranking mundial.
As 15 primeiras posições do ranking são ocupadas por países de primeiro mundo. Portanto, aqueles que investem na formação financeira de seus cidadãos, detém uma grande riqueza.
Dado que o brasileiro não possui o costume de estabelecer um planejamento ou estratégia para manter suas contas em dia, Thiago Martello, fundador da Martello Educação Financeira, pontua que um dos principais erros do brasileiro é a percepção de que se gasta quando ganha.
Pensando nisso, Thiago Martello explica a importância da educação financeira na vida das pessoas:
Falta de planejamento financeiro
De acordo com Thiago, em geral, falta planejamento financeiro na vida do brasileiro por uma série de razões. “A grande “falta” está em não saber administrar as entradas e saídas mensalmente, por isso, muitos ficam no vermelho e/ou entram numa bola de neve”, destaca.
Sendo assim, outro ponto que leva o país à essa colocação e na falta de organização do dinheiro é a inflação, que impacta diretamente nos preços dos produtos e serviços. Tanto por conta do poder de conta, quanto no ganho real dos investimentos.
Educação financeira em dia
Para Thiago, a maior importância em manter a organização e os ensinamentos financeiros atualizados, se deve principalmente para o bem da saúde financeira. Com efeito, no bem-estar, qualidade de vida e saúde física e emocional, fortalecimento da estrutura familiar e social e realização de metas.
Além disso, entre os benefícios também se encontram, o planejamento do futuro, entre aposentadoria digna, e a tranquilidade para os herdeiros e sucessores e a tranquilidade para cobrir imprevistos e emergências.
Preguiça do brasileiro
Atualmente, cerca de 60 milhões de brasileiros estão com o nome negativado no Serasa. Isto é, praticamente ¼ da população nacional está inadimplente, de acordo com dados divulgados pelo Serasa em julho.
Uma vez que a crise econômica carregada a alguns anos, junto com agravamento da pandemia do covid-19, contribui para a instabilidade financeira do país. Desse modo, o cenário acontece por falta de organização com o dinheiro, que muitas vezes exige um comportamento que as pessoas não têm.
Quando falamos de plataformas, anotações e planilhas para controle de todos os gastos, o brasileiro fica “preguiçoso”, contando que precisa de tempo, disciplina e dedicação. Diante da vida corrida, se torna quase que impossível operacionalizar esses registros de forma frequente e sistemática.
Planejador financeiro
Para Thiago Martello, ter um planejador financeiro é fundamental, o que não necessariamente significa que a pessoa precisa ter uma planilha. Visto que, muitos assessores e corretoras trabalham com o método de educação por meio do “desplanilhe-se”.
Com o intuito de ensinar as pessoas a usarem de forma correta, e os recursos que o mercado financeiro oferece, que muitas vezes elas já têm. Desse modo, tira-se proveito para que a organização financeira aconteça, efetivamente, de maneira automática e em tempo real.
“Quando vencemos essa etapa de organização, vamos um pouco além, apresentamos uma forma de equilíbrio financeiro que coloca travas, também automáticas, para não estourar o orçamento, tudo isso adequado à realidade e prioridade das famílias”, destaca Thiago.
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