Embora a atividade do setor privado tenha continuado a crescer no final de 2019, a recuperação se atenuou e atingiu o seu ponto mais fraco na atual sequência de seis meses de expansão, segundo dados do Markit Economics. O Índice Consolidado de dados de Produção caiu de 51,8 em novembro para 50,9 em dezembro, refletindo um crescimento muito mais lento na produção industrial.

O crescimento das vendas do setor privado se acelerou em comparação com o recorde de baixa de cinco meses registrado em novembro. Houve tendências contrastantes no nível de subsetor, com os pedidos de fábrica crescendo pelo ritmo mais fraco em sete meses, e o crescimento do volume de novos negócios do setor de serviços se acelerando.

O nível de empregos no setor privado brasileiro se estagnou em dezembro, com a criação de posições na economia de serviços sendo compensada por um declínio renovado no número de funcionários do setor industrial.

Os custos de insumos enfrentados pelas empresas do setor privado cresceram ainda mais no final do ano, com a taxa de inflação alcançando um recorde de alta de quatorze meses. Foram observados aumentos mais rápidos tanto nos produtores de mercadorias quanto nos provedores de serviços.

As empresas procuraram proteger suas margens de lucro contra aumentos de custos e, portanto, elevaram ainda mais os preços de venda. Em comparação com a tendência observada em novembro, as empresas de serviços registraram uma taxa de inflação de preços cobrados mais forte do que as do setor industrial.

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Por fim, o otimismo em relação aos negócios foi mantido, com o nível de sentimento positivo atingindo um recorde de alta de cinco meses em dezembro. Fabricantes e empresas de serviços se mostraram mais otimistas.

(MR – Agência Enfoque)

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