O presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou na abertura da 79ª Assembleia Geral da ONU, nesta terça-feira (24).

O plano para executar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), logo após a vitória deles sobre Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022, foi discutido em um encontro realizado em 12 de novembro de 2022 na residência do então general Braga Netto.

A informação foi confirmada por fontes ligadas à investigação, inclusive general Mauro Cid, um dos mais próximos assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que se tornou colaborador da Justiça, e corroborada por materiais apreendidos com o general de brigada Mario Fernandes, cujos detalhes vieram à tona nesta terça-feira (19).

As informações são do blog da jornalista Andreia Sadi, do g1 e da GloboNews.

Braga Netto no centro da conspiração

O encontro na residência do general Braga Netto, em novembro de 2022, reuniu figuras-chave do círculo de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Durante a reunião, teria sido discutido um plano detalhado para impedir a transição de poder e manter Bolsonaro no comando, mesmo após a derrota nas urnas para Lula.

Braga Netto, que era ministro da Defesa e ministro-chefe da Casa Civil durante o governo de Bolsonaro, foi um dos principais articuladores desta tentativa de reverter os resultados eleitorais, com a violência e a intimidação sendo sugeridas como ferramentas para atingir esse objetivo. Ele era o candidato a vice-presidente.

Punhal Verde e Amarelo e a participação de militares de elite

De acordo com as investigações da Polícia Federal (PF), o plano de execução de Lula e Alckmin, denominado Punhal Verde e Amarelo, envolvia ações violentas para eliminar ambos os líderes políticos.

A data marcada para o ataque era 15 de dezembro de 2022.

Além de Lula e Alckmin, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, também estava na lista de alvos a ser executado como parte da tentativa de golpe, visto que ele era relator de investigações contra o ex-presidente na Corte.

A operação foi planejada por um grupo de militares de elite, conhecidos como “kids pretos” (termo que se refere a um grupo específico das Forças Especiais do Exército), juntamente com a colaboração de um policial federal.

Todos os envolvidos seriam responsáveis pela elaboração e execução do plano para a concretização do golpe.

Prisões e apreensões realizadas pela Polícia Federal

Na manhã de terça-feira, 19 de novembro, a Polícia Federal prendeu o general Mario Fernandes, junto a outros três militares de elite e um policial federal que são suspeitos de estarem envolvidos na conspiração.

Eles foram detidos durante uma operação em diversos estados, para impedir a continuidade das ações golpistas e capturar mais envolvidos no caso.

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