Confira o motivo da Planner para a exclusão da ENGIE e Copasa de sua carteira mensal. Dessa maneira, os analistas optaram por realizar o lucro após bom desempenho apresentado em setembro, além de seguir com uma estratégia mais defensiva para a carteira em outubro.
Planner remove ENGIE (EGIE3)
Após três meses na carteira, a Planner optou por retirar a ação em busca de uma carteira mais diversificada entre setores. A companhia possui um portfólio de vendas balanceado, entre clientes livres e regulados, sendo 86% da sua capacidade instalada oriunda de fontes limpas, renováveis.
Além disso, é a maior produtora independente de energia no país, mantendo altos níveis de contratação como forma de reduzir sua exposição às oscilações do mercado de curto prazo.
Ademais, ao final de junho de 2020 sua dívida líquida somava R$ 10,8 bilhões (1,9x o EBITDA), com R$ 4,8 bilhões em caixa e foco na liquidez.
Mesmo com a retirada da carteira, os analistas seguem com recomendação de compra para a ENGIE e preço justo de R$ 50,00 por ação.
Copasa (CSMG3)
A Planner retirou a Copasa de sua carteira, mesmo considerando o espaço para valorização dos papéis da companhia, o desconto em relação aos pares e múltiplos atrativos. Entretanto, a corretora está buscando ações mais resilientes para a composição da carteira, em um cenário onde a volatilidade está aumentando.
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Além disso, a Copasa registra um bom histórico de crescimento, de geração operacional de caixa e qualidade na prestação dos serviços. Mesmo com o avanço em direção à futura privatização da companhia, não os analistas não contemplam com esse cenário, embora não possa ser descartado.
Enfim, em termos de resultados a companhia registrou no 1º semestre de 2020 um lucro líquido de R$ 307 milhões, com aumento de receita, maior geração de caixa e redução da alavancagem para 1,3x o EBITDA.
A Planner continua com recomendação de compra para Copasa e preço justo de R$ 64,00 por ação.
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