Entenda o porquê a Planner optou por remover duas grandes empresas de sua carteira de dividendos. Dessa maneira, a corretora optou por ativos que provavelmente pagarão proventos nos próximos meses. Além disso, os analistas comentam o panorama de mercado e os critérios para a escolha de ativos.
Planner remove Porto Seguro (PSSA3)
A Porto Seguro foi retirada da carteira após ter cumprido seu objetivo de inclusão ao pagar Juros sobre o Capital Próprio (JCP) no montante bruto de R$ 180,2 milhões, equivalente a R$ 0,55962046524 por ação, com base nas cotações das ações em 30 de outubro de 2020. Assim, a partir de 03 de novembro de 2020 as ações foram negociadas ex-JCP.
Desse modo, o retorno líquido da operação foi 0,95%. Ademais, a data de pagamento dos juros será fixada na AGO da companhia, a realizar-se até 30 de abril de 2021.
Por fim, os analistas seguem com recomendação de compra para PSSA3 e um preço justo de R$ 65,00.
Planner remove CCR (CCRO3)
Os analistas removeram a CCR da carteira, porque a empresa pagou proventos em outubro como esperado. Assim, a empresa pagou dividendos no valor de R$ 373 milhões (R$ 0,18477410142 por ação) no dia 30 de outubro de 2020, considerando as posições acionárias de 01 outubro.
Assim, esses proventos dera, um retorno de 1,4% para os detentores de CCRO3, considerando sua cotação no fechamento do pregão no dia do anúncio (28/setembro).
Enfim, mesmo retirando a companhia da carteira, a Planner ainda possui recomendação para as ações da CCR de compra com preço justo de R$ 17,50.
O panorama de mercado
Devido ao impacto da pandemia da Covid-19 sobre os negócios das empresas, no sentido de preservar a situação financeira, muitas companhias têm adiado o pagamento de seus dividendos para até o final de 2020. Desse modo, a escolha das ações para a carteira é uma expectativa de aprovação e pagamento de proventos.
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A carteira de dividendos
Enfim, a carteira de dividendos da Planner leva em consideração os seguintes itens na escolha das ações: i) expectativa ou aprovação de proventos (dividendos e/ou juros sobre o capital; ii) bom histórico de retorno via proventos; iii) boa geração de caixa e baixo endividamento; iv) histórico de crescimento e representatividade no setor de atuação.
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