Entenda o porquê a Planner optou por remover duas grandes empresas de sua carteira de dividendos. Dessa maneira, a corretora optou por realizar valorização e buscar melhores oportunidades de proventos. Além disso, os analistas comentam o panorama de mercado e os critérios para a escolha de ativos.
Planner remove Ferbasa (FESA4)
Os analistas retiraram a ação de sua carteira pelo pagamento de proventos conforme o esperado. A Ferbasa pagou no dia 22 de setembro JCP cujo valor, após a incidência do Imposto de Renda, foi de R$ 0,12834416995 para as ações ordinárias e R$ 0,14117858694 para as preferenciais.
Ademais, este valor foi pago tendo como base as posições acionárias de 4 de setembro. Enfim, a recomendação da Planner para FESA4 continua sendo de compra, com Preço Justo de R$ 25,00.
Planner remove Banco do Brasil (BBAS3)
O BB retomou as antecipações intermediárias de Juros sobre Capital Próprio (JCP), suspensas anteriormente, respeitando o dividendo mínimo e obrigatório. Portanto, a Planner optou pela retirada da carteira após a confirmação do retorno.
Desse modo, desde 14 de setembro a ação está sendo negociada ex-juros de R$ 0,10286 referente ao 3T20, com retorno líquido de 0,3%. Por fim, a recomendação da Planner continua sendo de compra com Preço Justo de R$ 47,00/ação.
O panorama de mercado
Devido ao impacto da pandemia da Covid-19 sobre os negócios das empresas, no sentido de preservar a situação financeira, muitas companhias têm adiado o pagamento de seus dividendos para até o final de 2020. Desse modo, a escolha das ações para a carteira é uma expectativa de aprovação e pagamento de proventos.
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A carteira de dividendos
Enfim, a carteira de dividendos da Planner leva em consideração os seguintes itens na escolha das ações: i) expectativa ou aprovação de proventos (dividendos e/ou juros sobre o capital; ii) bom histórico de retorno via proventos; iii) boa geração de caixa e baixo endividamento; iv) histórico de crescimento e representatividade no setor de atuação.
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