A EDP registrou um lucro líquido de R$ 354 milhões no 3T19 com crescimento de 15,3% em relação aos R$ 307 milhões do 3T18.

Explicado pela melhora operacional parcialmente compensada pelo pior resultado financeiro.

No acumulando de 9M19 o lucro alcançou R$ 839 milhões, 12% superior a igual período do ano anterior.

Em base ajustada o lucro do 3T19 somou R$ 176 milhões e R$ 588 milhões no 9M19.

Olhando o trimestre a receita líquida recuou 9,6% para R$ 3,4 bilhões e o EBITDA cresceu 14,6%, somando R$ 779 milhões.

Em função dos esforços da companhia na melhora dos resultados e maior eficiência operacional.

O foco no controle de custos permanece e reflete no crescimento do PMSO abaixo da inflação.

O volume de energia distribuída permaneceu estável no trimestre (+0,1%), sendo -0,2% na EDP São Paulo e +0,6% na EDP Espírito Santo.

No acumulado do ano, o volume expandiu 2,6% (+1,2% na EDP SP e +4,8% na EDP ES).

Nos últimos 12 meses, o número de clientes cresceu 2,1%, com destaque para o número de clientes livres, que aumentou 22,7% (116 clientes na EDP SP e 69 clientes na EDP ES) em função das migrações dos clientes cativos para o mercado livre.

Os investimentos foram de R$ 562 milhões no 3T19 (+41,2%) e de R$ 1,6 bilhão no 9M19 (+119,3%).

Nesse contexto a dívida líquida elevou-se a R$ 5,3 bilhões.

Ressalte-se também o foco na otimização da estrutura de capital da companhia, cuja alavancagem consolidada da EDP Brasil alcançou 2,5x desconsiderando os efeitos não recorrentes dos últimos 12 meses.

Cotadas a R$ 18,74/ação (valor de mercado de R$ 11,4 bilhões) a ação ENBR3 registra alta de 34,1% este ano, cujos múltiplos para 2019 são: P/L de 12,2x e VE/EBITDA de 6,5x.

O preço justo de R$ 20,00/ação, corresponde a um potencial de alta de 6,7%.

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