A companhia registrou no 3T19 um lucro líquido de R$ 97,1 milhões, acima do esperado, com crescimento de 175% em relação ao lucro de R$ 35,4 milhões do 3T18, acumulando um lucro de R$ 194,6 milhões no 9M19 (+6,3%).

A receita líquida no 3T19 caiu 7,1% para R$ 525 milhões, mas os custos/despesas operacionais recuaram 24%, resultando numa melhora do resultado operacional medido pelo EBITDA que cresceu 22% para R$ 254,2 milhões. A margem ebitda elevou-se de 36,9% para 48,4% entre os trimestres comparáveis.

Suas Units (TIET11) registram alta de 23,9% este ano para R$ 11,90 (valor de mercado de R$ 4,7 bilhões). O preço justo de R$ 14,00/unit traz um potencial de alta de 17,6%.

Em grandes números, no acumulado de 9 meses a Receita Líquida cresceu 3,9% para R$ 1,7 bilhão. O EBITDA permaneceu praticamente estável (+0,9%) para R$ 744 milhões (margem de 48,9%) e o Lucro Líquido cresceu 6,3% totalizando R$ 195,6 milhões.

Ao final do 3T19 a dívida líquida da companhia era de R$ 3,0 bilhões equivalente a 2,9x o EBITDA ajustado. O custo médio da dívida era de 7,9% com prazo médio de 5,5 anos.

Destaque para a entrada em operação do Complexo Ouroeste, o segundo ativo solar da companhia. A primeira fase, com 69 MW de capacidade instalada, entrou em operação em agosto e já contribui para os resultados do trimestre. A segunda fase, com 75 MW de capacidade instalada, iniciou suas operações em teste no mês de outubro; mais de um ano antes do início de seu PPA. A expectativa é que o Complexo esteja 100% em operação comercial até o final deste ano; contribuindo com um EBITDA anual entre R$ 70 e R$ 80 milhões em 12 meses.

Ressalte-se a estratégia de mitigação do risco hidrológico na exposição ao mercado de curto prazo, e que trouxe uma margem incremental hídrica de R$ 37 milhões no período.

Com base no resultado do 3T19 a companhia anunciou a distribuição de R$ 106,4 milhões de dividendos intermediários no trimestre; com payout de 110%, equivalente a R$ 0,26667388285 por unit. A data base será no dia 8 de novembro de 2019 e as ações passarão a ser negociadas “ex-dividendos” a partir do dia 11 de novembro de 2019. O retorno é de 2,24%.

Publicidade

Investir sem um preço-alvo é acreditar apenas na sorte